Os seres humanos necessitam do micronutriente selénio para manter uma série de funções saudáveis, sobretudo o sistema imunitário. No entanto, existe um problema: os solos europeus contêm muito pouco selénio e os cientistas prevêem que as alterações climáticas, entre outros factores, vão agravar esta situação.
Em 2017, um grupo de cientistas fez uma previsão relacionada com as mudanças climáticas para ver alterações nos solos agrícolas europeus nos próximos anos.
A projecção, que foi publicada em 2017 nos Procedimentos da Academia Nacional de Ciências, previu uma visão preocupante. Devido às alterações climáticas actuais que aumentam a precipitação e reduzem o pH no solo, num futuro próximo, 66% dos solos agrícolas podem perder cerca de 8,7% da sua concentração de selénio. E isto não são boas notícias.
O selénio é necessário para a nossa saúde
O selénio é um micronutriente essencial para nos mantermos saudáveis. Veja como o selénio é importante para a nossa saúde: o selénio é necessário para manter o normal funcionamento do sistema imunitário, o normal funcionamento da tiróide, o crescimento saudável do cabelo e das unhas, e também contribui para proteger as células contra o stress oxidativo causado pelos perigosos radicais livres.
Existe uma diversidade de outras funções que estão ligadas à presença de selénio e, é por isso, que se torna tão importante obter as quantidades necessárias na nossa dieta diária.
A desaparecer lentamente da cadeia alimentar
O selénio está a desaparecer lentamente da cadeia alimentar e as alterações climáticas são apenas uma parte do problema. Além do aumento da precipitação, a utilização de fertilizantes artificiais podem condicionar a concentração de selénio nas culturas agrícolas que crescem nos diferentes solos. Devido à existência de muitos factores envolvidos nesta questão, o conteúdo de selénio varia de região para região e, em algumas zonas do mundo, a população obtém muito pouco selénio a partir dos alimentos.
Numa escala global, um em sete indivíduos obtem uma quantidade de selénio inadequada, ou seja, menos que a quantidade recomendada para este micronutriente essencial.
Os europeus obtêm pouco
As estatísticas mostram que a deficiência em selénio foi assinalada em países europeus como a República Checa e a Croácia. Neste caso, deficiência significa que a dieta alimentar, em média, fornece menos de 30 microgramas de selénio por dia.
Para se ter uma ideia, a OMS (Organização Mundial de Saúde), a DAEU (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e a EFSA (Autoridade Europeia para Saúde Alimentar) recomendam uma dose diária de, pelo menos, 55-85 microgramas.
Ainda mais preocupante, estudos demonstraram que é preciso ingerir cerca de 100-125 microgramas de selénio por dia, para garantir a acção das enzimas selenodependentes (selenoproteínas) que regulam muitas funções do organismo.
O nosso corpo tem entre 25-30 selenoproteínas que não funcionam correctamente se ingerirmos pouco selénio.
76% dos países estão na zona de perigo
Outros países como a Dinamarca, Polónia, Suécia, Alemanha, Bélgica, o Reino Unido, França, Holanda, Itália, Aústria, Irlanda, Espanha, Portugal e mais alguns, foram identificados como áreas deficientes em selénio, cujos níveis de ingestão diários encontram-se abaixo dos 55 microgramas.
De facto, 76% dos países no mundo estão situados em regiões que são deficientes em selénio e onde a ingestão média de selénio, a partir da dieta alimentar, está abaixo do limite inferior da dose diária recomendada.
Levedura de selénio em forma de comprimido
É sempre recomendado ter uma alimentação saudável e variada, com muito peixe, vegetais, cereais, etc. Contudo, pode tornar-se um desafio quando é preciso obter quantidades de selénio suficientes.
Um suplemento alimentar pode compensar esta lacuna, mas é preciso ter a certeza de que se adquire um produto com absorção documentada. BioActivo Selénio+Zinco contém SelenoPrecise, uma levedura de selénio patenteada, com formas diferentes de selénio que corresponde à variedade natural que se consome numa alimentação equilibrada e rica em selénio e, por isso, é uma boa escolha.
Estudos mostram que cerca de 90% do selénio presente nesta levedura é absorvida pelo organismo. E, devido à sua qualidade documentada, investigadores suecos responsáveis pelo estudo inovador KiSel-10, escolheram esta levedura para o seu ensaio, que foi publicado no International Journal of Cardiology.