O peixe contém uma variedade de micronutrientes que são essenciais para a saúde. Um deles é o oligoelemento chamado selénio. O selénio é necessário para apoiar funções biológicas vitais, tais como o sistema imunitário e a glândula da tiróide. A questão fundamental é: costuma comer, semanalmente, as quantidades recomendadas pelas autoridades oficiais?
O peixe é uma das fontes de selénio mais ricas, especialmente na Europa onde o conteúdo de selénio das culturas agrícolas é relativamente baixo, devido à falta de selénio nos solos agrícolas. Regra geral, as autoridades de saúde recomendam o consumo de peixe 2-3 vezes por semana, para garantir o aporte necessário deste micronutriente. Se incluirmos o marisco, algumas das melhores fontes de selénio são a lagosta, a cavala e o linguado selvagem.
Outras fontes de selénio
Além do peixe, o selénio também está presente na carne, nozes e cereais. Pessoas que, por alguma razão, não incluam estes alimentos na sua dieta diária, poderão beneficiar com a toma de um suplemento de selénio de elevada qualidade.
Solos pobres em selénio
A ingestão de selénio não é igual em todas as partes do mundo. Em algumas zonas é substancialmente baixa, pois o aporte de selénio nos solos agrícolas varia bastante de região para região. Os solos cultivados na Europa são pobres em selénio. Normalmente, as autoridades da saúde recomendam uma ingestão diária de selénio na ordem dos 50-70 microgramas (as recomendações variam de país para país), mas análises nutricionais mostraram que a dieta europeia em média não fornece assim tanto.
Micronutriente essencial
O corpo humano contém cerca de 25-30 diferentes enzimas selenodependentes, denominadas selenoproteínas. Sem selénio, não conseguem funcionar correctamente. Entre outras funções, o selénio contribui para manter:
- o sistema imunitário normal
- a glândula da tiróide normal (metabolismo)
- a protecção das células contra o stress oxidativo
- a produção normal de espermatozóides
- o cabelo e as unhas normas