As castanhas do Brasil são conhecidas como uma fonte muito rica de selénio. Contudo, estas também contêm compostos radioactivos. Segundo estatísticas da Bundesamt für Strahlenschutz (instituto para a protecção contra as radiações) alemã, comer apenas duas castanhas do Brasil diariamente aumenta em 50% a ingestão de compostos radioactivos.
É um facto que as castanhas-do-Brasil absorvem eficazmente o selénio do solo. Apenas com duas castanhas por dia, cultivadas num solo rico em selénio, garante a ingestão necessária de selénio. Mas, infelizmente, as castanhas-do-Brasil não absorvem apenas o selénio do solo, ou seja, duas unidades de castanha-do-Brasil também contêm radionuclídeos naturais suficientes (compostos radioactivos) para aumentar em 50% a ingestão de radionuclídeos num adulto.
Esta quantidade não traz preocupaçães para o Bundesamt für Strahlenschutz – BFS. No entanto, o intuito é destacar que o selénio também está disponível sob a forma de suplemento, pelo que não não há necessidade de se expor à radioactividade das castanhas do Brasil. De acordo com o BFS, as castanhas do Brasil não são a melhor fonte de selénio devido ao seu teor relativamente elevado de rádio (um elemento químico radioativo).
Um oligoelemento muito importante
O nosso organismo depende do selénio, que contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário e da glândula tiróide, ao mesmo tempo que ajuda a proteger as células contra as oxidações indesejáveis. Os recursos mundiais de selénio, no entanto, não estão distribuídos de maneira uniforme, ou seja, em algumas zonas do mundo as pessoas não têm dificuldade em obter selénio suficiente, enquanto outras populações correm o risco de ter deficiência de selénio.
Durante décadas, as autoridades sanitárias têm recomendado uma alimentação que inclua bastante peixe para assegurar um aporte adequado de selénio. Em alternativa, as castanhas do Brasil podem colmatar essa necessidade. Contudo, estas só contêm selénio suficiente se os solos onde foram cultivadas também for rico em selénio.
Peixe ou não?
Com o peixe como fonte de selénio escolhida, deparamo-nos com uma questão semelhante. Os peixes – especialmente os maiores – contêm metais pesados como o mercúrio que se ligam ao selénio. Devido à ligação entre o selénio e os metais pesados, há menos selénio livre para formar as selenoproteínas vitais, que são enzimas com funções biológicas importantes. Por conseguinte, pode estar a obter bastante selénio do peixe que come, mas este é “sequestrado” por metais pesados e, portanto, não traz benefícios para o organismo. Existem cerca de 25 selenoproteínas que dependem da presença de selénio livre e disponível. Tomar um suplemento de selénio é uma forma eficaz de obter selénio livre suficiente. Assim, pode desfrutar de todos os outros benefícios do peixe fresco, por exemplo, o seu conteúdo de vitaminas e minerais importantes.
Um suplemento com boa biodisponibilidade
A levedura de selénio orgânico patenteada pela Pharma Nord, SelenoPrecise, que é utilizada como matéria-prima em vários suplementos nutricionais diferentes, pode documentar que 88,7% do seu teor de selénio é absorvido no organismo. SelenoPrecise é utilizado para estudos científicos devido à sua qualidade documentada e é a referência europeia para a levedura enriquecida com selénio.
Em Portugal, esta levedura está presente nos suplementos BioActivo Selénio e BioActivo Selénio+Zinco.